“Stonehenge”, escrito por Bernard Cornwell e publicado pela primeira vez em 1999, é uma obra de ficção histórica que se destaca por sua ambientação em um período remoto, especificamente no ano de 2000 a.C. O autor se propõe a explorar a fascinante construção do famoso monumento megalítico e cria uma narrativa envolvente que mistura o que se sabe sobre a era da Idade do Bronze na Inglaterra com elementos de pura imaginação. Cornwell, conhecido por seu estilo vívido e detalhado, utiliza sua habilidade para dar vida a personagens fictícios que habitam um mundo repleto de intrigas, religiões e conflitos.

Resumo do livro - Stonehenge
A trama do livro se desenvolve na aldeia de Ratharryn, onde um estranho misterioso chega carregando ouro; sua morte nas mãos de Lengar, o ambicioso primogênito do chefe da tribo, desencadeia uma série de eventos trágicos. Saban, o filho mais novo que prefere a paz, e Camaban, o filho do meio excluído por ser considerado um pária, entram em conflito à medida que a cobiça e a ambição se entrelaçam em suas vidas. A narrativa se aprofunda na luta pelo poder e na influência da religião sobre as decisões humanas, refletindo temas atemporais que seguem relevantes até os dias de hoje.
A história começa com a chegada de um estranho em Ratharryn. Ele é recebido inicialmente com curiosidade, mas sua morte nas mãos de Lengar desperta conflitos entre os irmãos e gera desconfiança na aldeia. Este evento marca o início de uma luta pelo poder e pela proteção dos valores da tribo.
O embate entre as visões de Langer e Saban se intensifica. Lengar, motivado pela ambição, começa a cercar-se de aliados, enquanto Saban tenta manter a paz, mesmo sendo pressionado a tomar partido. A introdução de Camaban, que busca reabilitar seu nome, traz complexidade emocional, à medida que suas ações se tornam imprevisíveis.
À medida que os conflitos aumentam, a manipulação das crenças pela religião se torna evidente. Camaban, por sua vez, se liga a forças ocultas, experimentando uma nova realidade que o afasta de suas raízes. Essa parte da narrativa explora a intersecção entre poder, fé e ambição, crucial para os eventos subsequentes.
O dilema moral se aprofunda com a preparação do ritual de sacrifício de Aurenna. A tensão entre os protagonistas aumenta, levando a uma série de acontecimentos que vão resultar em consequências devastadoras não apenas para a tribo, mas para a própria construção de Stonehenge, que se torna um símbolo da ambição humana e dos custos do poder.
O desfecho mistura tragédia e esperança. Saban, apesar de suas falhas, emerge como um símbolo da reconciliação e da busca pela verdade. A construção de Stonehenge se transforma em um monumento que encapsula tanto a história quanto as ambições humanas, um forte lembrete do que ocorreu em Ratharryn.
“Stonehenge” é uma obra rica que oferece uma reflexão profunda sobre a natureza humana, um tema central explorado por Cornwell ao longo de sua narrativa. A complexidade dos personagens e as interações entre eles trazem à tona questões sobre ambição, fé, poder e seus efeitos devastadores nas relações. O monumento megalítico simboliza tanto a capacidade criativa do homem como a futilidade de suas ambições quando impulsionadas por interesses pessoais. O desfecho da história sugere que, apesar da tragédia e do conflito, há sempre uma lição sobre humanidade e o legado que deixamos para o futuro.
“Stonehenge” é uma leitura essencial para aqueles que apreciam ficção histórica, especialmente fãs de narrativas que exploram períodos antigos e seus desdobramentos. A obra é ideal para leitores que se interessam por temas como mitologia, religião e complexidade social, além de ser uma escolha fascinante para quem gosta de mergulhar em histórias sobre poder e suas consequências ao longo da história. Os admiradores de obras como “O Nome da Rosa” e “Os Pilares da Terra” encontrarão em Cornwell uma voz poderosa e envolvente.
Bernard Cornwell apresentou “Stonehenge” ao mundo através da Harper Collins, com sua primeira publicação ocorrendo em 4 de outubro de 1999. O livro, que captura com maestria a essência da Idade do Bronze, levou Cornwell a ampliar sua já renomada carreira na ficção histórica. A versão brasileira foi lançada pela Editora Record em 31 de outubro de 2008, permitindo que um público ainda maior desfrutasse desta narrativa intensa e fascinante.
Com uma combinação de fantasia histórica e questões humanas atemporais, “Stonehenge” é uma obra que ressoa profundamente com leitores que apreciam tanto a construção dramática quanto as reflexões sobre a natureza humana e suas crenças.
"Oi, sou a Minerva! , uma leitora ávida e escritora dedicada. Com 25 anos, meu amor por livros me inspirou a criar este blog, onde compartilho resumos e resenhas sobre minhas leituras favoritas. Aqui você encontrará recomendações de livros, reflexões sobre temas importantes e minhas impressões sobre os personagens e enredos que mais me emocionaram. Se você é um amante de livros em busca de novas histórias para se envolver, junte-se a mim nesta jornada literária."
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