“Sociedade do Cansaço”, escrito por Byung-Chul Han, foi publicado em 2010 e rapidamente se tornou uma obra influente na análise contemporânea da sociedade. Neste livro, Han, um filósofo e ensaísta sul-coreano radicado na Alemanha, examina a exaustão e o cansaço que predominam na sociedade moderna. Ele identifica esses estados como consequências de uma cultura que valoriza a autoexploração e a produtividade incessante acima de tudo. Através de uma crítica contundente ao neoliberalismo e ao que ele considera ser uma “sociedade de desempenho”, Han argumenta que a pressão contínua por resultados pessoais e profissionais está erodindo a saúde mental coletiva.
O livro começa apontando a transformação da sociedade disciplinar de Michel Foucault em uma sociedade de desempenho. Segundo Han, enquanto a primeira era marcada pela repressão e pelas limitações impostas externamente, a segunda é caracterizada pela autoexigência e pela pressão para ser produtivo continuamente. Esta cobrança incessante leva a um estado de cansaço crônico, onde os indivíduos são incapazes de desligar-se e recuperar-se. Han associa este cansaço a uma forma de violência sistêmica que, diferentemente da violência física, está enraizada na liberdade aparente que temos para nos autoexplotar.
Parte 1: Da Sociedade Disciplinar à Sociedade de Desempenho
No início do livro, Byung-Chul Han apresenta a transição da sociedade disciplinar para a sociedade de desempenho, onde a autoexploração é a norma e um novo controle social é estabelecido.
Parte 2: Autoexploração e o Corpo como Capital
Han explora como a autoexploração está intimamente ligada à concepção de corpo como capital na sociedade neoliberal, levando a um cansaço crônico e esgotamento.
Parte 3: Liberdade e Violência Sistêmica
A liberdade na sociedade de desempenho é descrita como ilusória e associada a uma forma perniciosa de violência sistêmica, tornando a autoexploração difícil de combater.
Parte 4: A Multidão de Possibilidades e a Paralisia do Eu
Han discute como a infinidade de opções pode paralisar o Eu, em vez de empoderar os indivíduos.
Parte 5: Burnout e a Psicopatologia da Exaustão
O fenômeno do burnout é considerado uma epidemia contemporânea, resultante da prática incessante de autoexploração.
Parte 6: Trabalho Imaterial e Sociedade da Informação
Os efeitos do trabalho imaterial na exaustão generalizada são explorados, mostrando sua natureza intermitente e difícil de desligar.
Parte 7: Tempo e Sustentabilidade da Vida
Han questiona a sustentabilidade do estilo de vida atual e propõe uma nova ética de relaxamento e contemplação.
Na conclusão, Han sugere que a verdadeira liberdade envolve a capacidade de dizer ‘não’ à autoexploração incessante, reconhecendo os limites humanos em relação à produtividade.
O livro é recomendado para aqueles que se interessam por filosofia, sociologia e saúde mental. É essencial para entender a raiz de cansaço e exaustão no contexto de uma sociedade que valoriza a produtividade.
“Sociedade do Cansaço” foi publicado pela primeira vez em 2010 em alemão, refletindo seu impacto global e sua tradução para várias línguas.
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Sociedade do Cansaço, Escrito por Byung-Chul Han
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