Resumo do Filme – Planeta dos Macacos (1968)

Resumo do Filme – “Planeta dos Macacos (1968)”

Planeta dos Macacos é um icônico filme de ficção científica lançado em 1968, sob a direção de Franklin J. Schaffner. Adaptado do romance homônimo de Pierre Boulle, o filme apresenta uma narrativa provocativa que explora temas de avanço tecnológico, desigualdade social e a condição humana. A história segue um grupo de astronautas que, após um acidente espacial, desembarcam em um planeta desconhecido, onde seres simiescos dominam e os humanos estão sujeitos a uma sociedade opressora.

A trama inicia-se quando o astronauta George Taylor, interpretado por Charlton Heston, e sua equipe se encontram em um futuro distante, onde os papéis entre humanos e macacos estão invertidos. O longa-metragem tornou-se não apenas um marco na história do cinema, mas também um reflexo das tensões sociais e da luta por direitos civis que permeavam a época.

Ilustracao de Planeta dos Macacos (1968)

Resumo dos Personagens Principais

1. George Taylor – O protagonista jornalista e astronauta, que se vê preso em um mundo onde os macacos dominam. Sua jornada é central para a luta pela liberdade e verdade.
2. Dr. Zaius – Um orangotango sábio e potente, que é um conflito moral entre a defesa do estado e a busca pela verdade, ocupando um papel de antagonista.
3. Cornelius – Um macaco arqueólogo e namorado de Zira, que é cético quanto à visão do mundo de Zaius e busca entender a origem dos humanos.
4. Zira – Simpatizante das questões humanas, Zira é uma cientista macaca que se conecta e se preocupa com Taylor, mostrando um lado mais empático da sociedade simiesca.
5. Landon – Outro astronauta da equipe de Taylor, ele se torna um dos primeiros humanos a ser capturado, e sua luta pela sobrevivência é impactante para o enredo.
6. Nova – Uma mulher humana primitiva que se torna parceira de Taylor. Sua presença simboliza a perda da civilização humana e a luta pela redenção.
7. Dr. Milo – Um macaco cientista que, assim como Zira e Cornelius, questiona os limites do conhecimento e a ética de suas interações com humanos.
8. General Aldo – Um gorila militar agressivo, que representa a opressão brutal e a força da sociedade simiesca.
9. Fernando – Um personagem secundário que destaca as divisões dentro da sociedade dos macacos, ilustrando diferentes visões sobre os humanos.
10. Reticulus – Outro exemplo de autoridade na sociedade dos macacos, que ajuda a apresentar a estrutura hierárquica e o conflito entre as várias espécies.

Resumo Detalhado por Partes

A Chegada ao Planeta

A narrativa começa com a tripulação da nave em um longo sono cryogênico. Após um acidente que dura séculos, Taylor e seus colegas acordam em um planeta hostil, sendo capturados rapidamente por macacos que falam e se comportam como humanos. Os primeiros momentos estabelecem o cenário exótico e a inversão dos papéis sociais.

A Luta pela Sobrevivência

À medida que os humanos são tratados como animais, Taylor procura um meio de resistir e questionar o sistema totalitário imposto pelos macacos. Tropas conferem a crueldade de um regime que não aceita a evolução dos humanos, levando a tensão a um clímax emocional.

A Revelação

Com o auxílio de Cornelius e Zira, Taylor começa a expor verdades sobre o passado dos humanos e a origem dos macacos. Esta parte do filme apresenta um profundo questionamento moral sobre o que significa ser humano e a natureza do poder.

O Impacto do Passado

O filme culmina com uma das cenas mais icônicas do cinema – a descoberta das ruínas de Nova Iorque. Esta revelação não só impacta Taylor em um nível pessoal, mas também serve como uma crítica social ao comportamento da humanidade, refletindo sobre a autodestruição e os erros da civilização.

Conclusão

Planeta dos Macacos é um filme que não só entretém, mas também provoca discussões profundas sobre a natureza humana e a sociedade. A jornada de Taylor revela as falhas da civilização e a luta por liberdade em um mundo invertido. A história culmina em uma mensagem poderosa sobre o que significa ser humano e os ciclos de opressão que perpassam a história.

Recomendação de Visualização

• Planeta dos Macacos é uma excelente escolha para amantes da ficção científica que apreciam histórias que envolvem questões filosóficas e sociais.
• Os fãs de narrativas com reviravoltas e críticas contextuais ao comportamento humano vão se conectar com a trama e seus personagens intrigantes.
• Ideal para quem gosta de produções clássicas, a obra se destaca pela estética envolvente e atuações marcantes.

Informações de Produção

Lançado em 1968, Planeta dos Macacos foi dirigido por Franklin J. Schaffner, com um roteiro adaptado por Michael Wilson e Rod Serling. O filme fez uso inovador de maquiagem e efeitos especiais, que ajudaram a criar os memoráveis macacos falantes e sua sociedade complexa. Foi um sucesso crítico e comercial, resultando em uma franquia que se estendeu por várias sequências e reboots.

Curiosidades

1. A famosa máscara do Dr. Zaius foi criada pelo maquiador John Chambers, que ganhou um Oscar por seu trabalho.
2. O filme foi tão impactante que inspirou diversos sequências e remakes que exploram a natureza do poder e da evolução.
3. Charlton Heston se envolveu tanto com o personagem que se tornou um defensor da mensagem política contida no filme.
4. O roteiro original foi escrito por Rod Serling, famoso por sua série “Twilight Zone”, e trouxe uma crítica social afiada.
5. A cena final, com a descoberta da Estátua da Liberdade, se tornou uma das mais icônicas da história do cinema.
6. As locações de filmagem foram realizadas em diferentes lugares da Califórnia, e incluíram desertos e florestas.
7. O filme gerou uma série animada nos anos 70, ampliando ainda mais sua influência cultural.
8. Planeta dos Macacos foi um dos primeiros filmes a abordar a ideia de que os humanos poderiam ser os verdadeiros vilões da história.
9. Em 1970, uma continuação, “Deus do Planeta dos Macacos”, foi lançada, mantendo a narrativa e expandindo o universo.
10. As questões em torno do racismo e da desigualdade social exploradas no filme são ainda relevantes, tornando-o um clássico atemporal.