“Barry Lyndon” é uma obra-prima cinematográfica lançada em 1975, sob a direção do renomado Stanley Kubrick. O filme é uma adaptação do romance de William Makepeace Thackeray e retrata a vida de um jovem irlandês, Redmond Barry, no século XVIII. A narrativa mergulha em suas aventuras, conflitos e aspirações, que culminam em uma busca por status social e riqueza que muitas vezes se mostra ilusória. Com uma cinematografia de tirar o fôlego e um estilo visual cuidadosamente elaborado, a produção se destaca como uma das mais marcantes da filmografia de Kubrick.
A trama segue a trajetória de Barry, um jovem sonhador que deixa sua aldeia na Irlanda em busca de uma vida melhor. Após uma série de infortúnios e um casamento com uma rica herdeira, ele se vê enredado nas intrigas da aristocracia europeia. À medida que a história avança, os altos e baixos da vida de Barry revelam a futilidade de suas ambições e os custos de seus atos descuidados.
Ilustracao de Barry Lyndon
Na primeira parte, somos apresentados ao ambiente rural irlandês, onde Barry começa sua jornada. Ele se apaixona por uma prima e, em um ato de bravura, acaba se envolvendo em um duelo. Após a morte de seu rival, ele foge, embarcando em aventuras que o levarão à Inglaterra e, finalmente, à França.
Na sequência, Barry se casa com a rica viúva Lady Lyndon, após conquistar seu afeto. O luxo e a pompa da vida aristocrática são apresentados, mas logo a realidade se torna mais complexa. A tensão entre Barry e seu enteado, Lord Bullingdon, emerge, acentuando as rivalidades familiares.
Conforme o filme avança, as armadilhas da ambição se revelam. Barry enfrenta a perda de prestígio, o descontentamento de sua esposa e a rebelião do seu enteado. Seu estilo de vida extravagante leva à ruína financeira, culminando na derrocada de sua fachada aristocrática.
Na última parte, a história de Barry culmina em um reflexo sombrio sobre suas escolhas. A solidão e a perda do status reafirmam a ideia de que a busca incessante pelo poder pode levar à desilusão. O filme termina com uma nota melancólica, contemplando as consequências das ambições de Barry.
“Barry Lyndon” é um esplêndido estudo sobre a natureza humana, ambição e o significado de status. Através da trajetória de Barry, Kubrick apresenta uma crítica à sociedade aristocrática do século XVIII, questionando os valores e a moralidade de sua época. Ao final, a transformação de Barry simboliza a futilidade de suas aspirações, deixando uma mensagem poderosa para o público.
“Barry Lyndon” é uma escolha perfeita para aqueles que apreciam obras clássicas do cinema e histórias complexas sobre a condição humana. Amantes do estilo visual de Kubrick e da narrativa refinada vão encontrar no filme uma experiência rica em detalhes e simbolismos. Além disso, o público que busca uma reflexão sobre a ambição e suas consequências encontrará analogias relevantes na trajetória de Barry.
Lançado em 1975, “Barry Lyndon” foi dirigido por Stanley Kubrick, que também escreveu o roteiro em colaboração com o autor original. O filme é especialmente admirado por sua cinematografia, utilizando iluminação natural para recriar as imagens do século XVIII de forma autêntica. O elenco conta com grandes nomes, como Ryan O’Neal e Marisa Berenson. Curiosidades sobre os bastidores incluem o uso inovador de lentes de cinema da NASA, que permitiram capturar imagens noturnas impressionantes.
"Oi, sou a Minerva! , uma leitora ávida e escritora dedicada. Com 25 anos, meu amor por livros me inspirou a criar este blog, onde compartilho resumos e resenhas sobre minhas leituras favoritas. Aqui você encontrará recomendações de livros, reflexões sobre temas importantes e minhas impressões sobre os personagens e enredos que mais me emocionaram. Se você é um amante de livros em busca de novas histórias para se envolver, junte-se a mim nesta jornada literária."
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